domingo, 25 de julho de 2010

Pirilampos...

Se te dissesse que tinha posto milhares de pirilampos para acender o céu e para iluminar o teu caminho, dirias que era mentira, duvidavas de mim e punhas em causa o que digo e o que sinto, se te dissesse o importante dirias que era batimento, se te desse com o batimento dirias que eu não prestava ou que não era suficientemente bom para isto ou para aquilo ou até mesmo que não era bom para ti...
A coerência é o principal motivo do funcionamento da minha engrenagem psicomotora e até mesmo psicossomática, para o mundo fazer sentido tenho de ser coerente com o que o que digo, com o que faço e principalmente com o que penso... o eco do meu pensamento reflecte a minha personalidade e a minha pessoa, reflecte quem eu sou e com o que me identifico, a razão da minha existência só a deus pertence, o equilíbrio e o descernimento que me assitem são fruto da minha própria criação, são o produto resultante de uma enorme aprendizagem e de uma série intempestiva de erros, os valores da minha pessoa foram-me incutidos pelo que vejo, sinto, vivo e principalmente pelos que me são próximos.
Sei quem sou, o que sou e onde quero estar... não procuro, não escondo muito menos minto!
Sentimentos profanos e materialistas promovem a falta de confiança e de auto-confiança, a discrença, a vergonha e o comodismo. Porquê? Não sei, nem sei se quero saber, só sei quem sou, o que sou e principalmente onde quero estar, tento não ficar triste, porque a tristeza só atrai tristeza e a mente divaga e afunda-se, refunde-se no negativo e na sensação de missão falhada, interpreto a vida como uma escola, tento aprender e sigo a minha linha, ténue mas bem desenhada, sigo o lógico recorrendo ao improvável, sou ternurento com um certo rudimentarismo, sou o que sou e só isso interessa, sei quem sou e pouco mais importa, gosto do que sou...
Pergunto por ti em pensamentos, sonho contigo em livros, vejo-te e enquadro-te nos filmes. Para quê? Porque sim, porque gosto, porque sonho contigo e sonhar é do melhor que posso ter, enfim, suspiro, desabafo, reclamação, descontentamento, tantas palavras que demonstram tão bem a minha frustração e a minha falta de sucesso, mas são palavras necessárias para não haver comodismo, para lutar e para crer, para atingir novas metas e novos sonhos, para materializar o que o pensamento ambiciona e o corpo deseja... Palavras soltas deambulantes que acabam por fazer sentido na minha cabeça...
Espero que um dia façam na tua...
Carpe Diem...
FRLÓ!!!

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