segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O Caminho

Um dia percorri um caminho, não muito longo não muito comprido, que parecia um paraíso. O chão de cascalho provocava uma dor suportável na sola dos meus pés, mas tamanha era a beleza que a dor era apaziguada por tanto deslumbramento e tanta luz, a monotonia do percurso tornava-o único e incomparável diria mesmo diferente, as cores e as árvores, o cheiro e as flores, o barulho e os riachos, tudo à sua volta fazia com que o caminho se demonstrasse maravilhoso. A cada noite que parava para descansar envolvia-me em mim e recostava-me numa pequena abertura que encontrasse no solo, tudo era medo, tudo era alegria, tudo era coragem, certa noite adormeci e ao acordar senti que algo estava diferente, não notava nenhuma diferença exuberante mas o sentimento de mudança estava presente, passaram dias e mais dias e o sentimento não desaparecia, mas tudo parecia tão igual que não conseguia identificar a tal diferença que persistia na minha mente.
Um dia ao despertar deparei-me com uma pessoa a passar por mim e a percorrer o mesmo caminho que outrora eu tinha percorrido, achei estranho eu estar a vê-la passar porque se eu tinha continuado o meu caminho como poderia ela passar por mim? Com um sol ardente e luxuosamente dourado vi num lago azul o reflexo da minha imagem e facilmente descobri a verdadeira mudança do meu percurso, hoje sou o percurso faço parte dele e vejo os outros passarem na busca das suas vidas.
"O melhor aluno não é o que tenta superar o Mestre, mas sim o que tenta ser igual a ele"
FRLÓ!!!

sábado, 19 de julho de 2008

Pegadas

A maior revolta do homem é quando olha para trás, analisa o seu percurso e repara que esteve caminhando sozinho e aos trambolhões, revolta essa que por muitos nunca irá ser compreendida, porque os incrédulos, os expectantes e os avarentos não têm conhecimento nem sabedoria para entender tudo o que nos acontece na vida.
Hoje olho para trás e vejo o meu trajecto, analiso e interrogo-me porque é que caminhei tantas vezes sozinho? Não compreendia, mesmo nada, mas fácil foi de entender que aquelas não eram as minhas pegadas, mas sim as pegadas de Alguém que me pegou e me levou para o caminho certo e fez de mim um Homem melhor e uma pessoa melhor, não é fácil aceitar que nos peguem e nos mostrem o caminho, mas chega uma altura da caminhada que é mais fácil agradecer e estar-se grato pelo que fazem por nós do que ter outro sentimento qualquer, a Ti te estou grato, mesmo muito grato por me dares o discernimento para continuar neste caminho e seguir o meu trajecto. Graças!
" O poço era fundo e mal se via a superficíe, as forças faltavam e a vontade começava a desaparecer, já sentado para não gastar as forças que me restavam, esperava pacientemente que tudo acabasse, raios de sol entraram no poço, uma luz forte e quente passou pelo meu corpo, uma sensação quase indiscritível não fosse, o sorriso envergonhado meio esboçado no meu rosto, um sinal de felicidade. Caíu a meu pés uma escada forte e robusta e a escolha foi fácil, agarrar no resto das forças e subir até à superfície. A subida não foi das mais fáceis, haviam perguntas, dúvidas, receios, indecisões mas tudo era sobreposto pela fé que tenho em mim e no que posso fazer, subindo e subindo e continuando a subir sentia-me cada vez mais forte e mais capaz, as forças apareciam do nada, quando o nada era tudo, o sorriso crescente na minha boca e na minha alma eram tão grandes que as cores tinham efeitos magníficos em tudo o que me rodeava, via-te a cara de vez em quando sem perceber bem o que se passava, joguinhos emocionias pensei eu, mais testes, mais provas duras que aparecem, mas não! Quando menos esperava e quando pouco faltava para o fim tive de parar para contemplar a tua beleza, a tua sinceridade e principalmente a tua maturidade gigantesta, assustado de morte não queria acreditar no que via, muito menos no que estava a sentir, olhando de uma forma pasma para ti analisei e ponderei todas as decisões que podia tomar e quais as consequências que cada uma delas podia ter para mim, para ti, para nós. Incapacitado pela constante falta de ar que me provocavas esquivava-me e escondia-me com medo até que inevitavelmente tivemos que nos cruzar, o impacto foi grande e absorvente e as dificuldades foram nenhumas em perceber o que estava a acontecer, estender-te a mão foi um gesto simples e racional.
Espero que a segures.
Graças!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Penso logo existo...

Ah pois é bébé!!! Não sabias?
Eu sei, acho que sei, talvez até nem saiba...
Mas sei...
Sei que és tu...
Pensamentos, actos e omissões, eis as três maiores razões de viver,
saber lidar com elas não é fácil, muito menos saber usá-las, não que eu saiba,
mas gostava de saber, isso é um facto!
Pelo menos para não deixar os que não as sabem usar, influenciar os meus comportamentos,
mas isso vou conseguindo, com força, dedicação e introspecção...
Vida boa essa que me rodeia, vida mansa como diz nas costas da T-shirt dele,
Vida Mansa...
Sem rumo e com bússola, sem caminho mas orientado,
procuro procurando, e recebo de todas as formas,
satisfação escondida por entre as lágrimas de alegria,
orgulho iminente mas nunca presente,
esperança típica de quem tem tudo à sua espera,
mas tudo tem o seu tempo,
é o que ELE quer por enquanto.
Caminhos desbravados sem foice, usando as ferramentas que nos são dadas,
recompensas apanhadas do chão, rejeitadas e abandonadas por outros,
caminhos se cruzam e se mantêm paralelos, afastando-se quando somos "obrigados",
cada dia mais perto da apoteose, mantendo o mesmo discernimento de outrém,
cabeça trabalhadora procurando ajudar, sempre à espera de nada,
mas nada tem muito valor, mais do que muito, tem todo o valor,
Obrigado!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Eu Gosto!

Gosto que me perguntem onde quero ir, gosto de anúncios publicitários, gosto de ouvir música ao vivo, gosto de tatuagens nas costas, gosto do nome Marta, gosto de duches, gosto que me peguem ao colo, gosto de barba de 3 dias, gosto de sentir aos mãos delas nas costas, gosto de pipocas salgadas e doces ao mesmo tempo, gosto de encontros casuais, gosto de estar de pijama o dia todo, gosto de abraços que não estou à espera, gosto de cartas escritas à mão, gosto de trovoada, gosto de me sentar no canto da mesa, gosto de abrir as portas aos outros, gosto dos meus olhos no segundo após deixar de chorar, gosto de poker, gosto de falar pelo telefone, gosto do cheiro a novo, gosto de casamentos dos amigos, gosto de mimos, gosto que me quebrem tabus, gosto de happy hours, gosto de escolher como, quando e onde, gosto de comer na cama, gosto de ténis coloridos, gosto de apanhar ondas, gosto de morangos, gosto de me sentir dominado, gosto de assobiar, gosto de ter tudo em ordem, gosto de ler na diagonal, gosto que me chamem por uma alcunha, gosto de relógios, gosto de água com gás, gosto de ver fotos, gosto de adivinhar o pensamento, gosto de brigadeiros, gosto das indicações de seguranças dos aviões, gosto de bulldog inglês, gosto de respirar fundo, gosto de ter a casa só para mim, gosto de sobrancelhas, gosto de karaokes, gosto de hotéis, gosto de nadar despido, gosto de amarelo, gosto de tornozelos, gosto do meu nome, gosto de velcro, gosto de ver televisão até tarde, gosto de batatas, gosto de usar headphones, gosto de morangos com natas, gosto de puzzles, gosto de gelados, gosto de ir ao futebol sozinho, gosto de cabelos frisados, gosto que me segredem coisas ao ouvido, gosto de conduzir, gosto de chinelas, gosto de dar as mãos, gosto de chocolates, gosto que me levem às cavalitas, gosto de flirtar por SMS, gosto dos meus ante-braços, gosto de adjectivos, gosto de sorrir.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Desabafo!!!

Amizade é cor,
que nos faz brilhar,
sentimento bom,
sentimento puro,
basta apenas um sorriso,
para existir a cumplicidade,
basta apenas um abraço,
para apaziguar a dor,
basta uma palmada nas costas,
para recompor um erro,
a amizade é bastante,
quando há sinceridade,
a procura é falsa,
o sentimento é verdadeiro,
para que fingir,
se tudo é tão real.

Sente

Vem a mim peço-te eu!
Mas não apareces, sei que no fundo me ouves mas não te vejo, não te sinto, mas não desisto,
Peço-te mais um dia e nada, peço-te outro e nada,
Desespero lentamente, mas acredito e confio em ti
Para onde vais não me sais do pensamento,
Porque acredito!
Luz escura esta que não consigo ver, relampago ensurdecedor que me desperta a alma,
Procura sem fim que me faz sorrir, viver e acreditar,
Olho para o céu, vejo um arco íris, subo e disfruto,
Navego sem rumo na imensidão do céu, salto, pulo, corro, descanso,
Procurando por ti, apenas por ti,
Caminho curto que se torna tão loucamente comprimo como se do infinito se falasse,
Mas apenas sinto e volto a sentir,
É bom e repito,
Obrigado.
FRLÓ!!!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Para sempre minha...

Se te disser que serás para sempre minha, pareço possevivo e egocêntrico, mas partilhar-te também é bom, penso que chegas para nós os 3. É difícil escrever o que já foi dito e já foi demonstrado, mas nunca é demais fazê-lo principalmente para ti, que bem mereces e mereces e mereces, não é fácil ser menos bom para ti porque não o mereces, mas as pessoas que mais amamos são aquelas que mais sofrem, não é fácil tar longe de ti mas a vida assim o quis e guardo-te dentro do meu coração para sempre, não é fácil dizer que está tudo bem quando tenho saudades dos teus caprichos e dos teus mimos, não é fácil sorrir quando não te vejo, não é fácil!
Deixei-te só mas acompanhada, deixei-te triste mas contente, deixei-te a chorar de alegria e tudo isto porque parti.
Estou grato por tudo o que fazes por mim, sem ti manquejava desenfreadamente, sem ti faltava-me a outra metade, como te posso pôr de lado? Jamais.
Pensamentos gaguejam só de pensar em ti, não passo sem ti, sem pensar em ti, sem falar contigo, sem pedir por ti e tudo porque te AMO.
Não consigo escrever mais sem que a emoção tome conta de mim, tanto me fluem as palavras como me aumenta a saudade e tristeza por não te ver sempre que quero, és única e és minha (nossa).
Para quê escrever? Para quê tornar público o que sinto por ti? Para quê?
Simplesmente porque sim, porque tu és a tal, és úncia, és aquela, és linda, atenciosa, carinhosa, magnífica arrisco-me a dizer, és tudo o que se pode pedir, és tudo o que se sonha quando tudo está programado.
Sem ti não vivo, não vivia e não viverei...
Obrigado Mãe.

sábado, 29 de março de 2008

Alter ego

Faltavam 30 minutos para a aterragem e despertei em mim o meu alter ego, Johnny Bravo de seu nome, aquele aperto na barriga quando nos aproximamos da pista é brutal, que sensação, aterramos e seguidamente a porta abriu-se e aquela brisa fresca invadiu o avião e já está, FRLÓ, desembarquei longe mas tão perto, aquele local mágico parecendo a minha casa.
O meu mundo parou, 192 horas de puro alter ego, esqueci tudo e todos e disfrutei magistralmente de tudo e todos, foi brutal. A impaciência que reinava dissipou-se, escapuliu-se, sobrou a alegria, a energia para aproveitar tudo e todos, as horas passaram tudo se fez, ela ficou mais velha mas linda como sempre, o cansaço reinava mas a vontade era imperialistam, carpe diem, gritavam de dentro de mim e carpe diem venceu, mataram-se saudades, trocaram-se olhares perdidos, pediram-se gargalhadas e até choros segundo alguns. O sol raiou o corpo não resistiui e pediu um pouco mais de descanso foi um dia Santo em todo o mundo. A pick-up percorreu caminhos nunca dantes escolhidos, imagens fantásticas de uma epopeia familiar muito bem vivida, acordaram as corujas estereótipos falaram mais alto e o natural caíu em desgraça, devemos sempre aprender qualquer coisa com as lições que a vida nos oferece, o guerreiro adormeceu sereno e pronto para aprender a sua lição. Outra epopeia familiar bem sucedida, risos, gargalhadas, desabafos, juízos e confissões tudo normal e tudo sereno a trupe dispersou e fullen de ases vence o pot. Uma caminhada curta faltava para o fim da jornada mas as amigas colaram-se e o corpo esmoreceu por 36 horas, apareceu o injectável milagroso que me fez caminhar até aquele que seria o meu último poiso daquela paragem, já despachado e consciencializado do que se iria passar aguentei-me bravamente despedi-me de todos mas quando chega a altura dele se despedir de mim, chega sempre um sentimento que me enfraquece e que me faz querer ficar para sempre, mas anima-me e dá-me força para seguir, com os seus conselhos sábios e vividos, as lágrimas caem-me a olhar para eles e a dizer que vai tudo correr bem o alterego enfraquece quase desaparecendo de dentro de mim, mas resiste e resiste até não ver mais ninguém.
As lágrimas caem-me por mais 2 horas e então acordo e chego à minha vida que está igual ao que estava, limpo a cara e siga, já está, esta é a minha vida, sem eles não existia mas agora estou só fisicamente mas sempre acompanhado no pensamento e no espírito.
É tão bom, mas tão bom mesmo...
FRLÓ!!!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Dia do Pai

Começo por dizer que um Pai não se escolhe, temos o nosso.
Um pai é aquela figura prepotente que marca toda a nossa vida como fiél companheiro de lutas e brincadeiras, um Pai tem a palavra e geralmente tem sempre razão, um Pai é Pai e o papel dele só o faz quem quer.
O meu Pai é um homem que admiro e que respeito pelo que foi, pelo que é e pelo que há-de ser, o meu Pai é um amigo, o meu Pai é aquela pessoa suficientemente rígida e severa para ser liberal, sempre nos educou com os princípios da vida bem presentes, com ambição e com garra para vencermos e sermos alguém na vida, o meu pai é um porreiraço. O meu pai sempre fez tudo para que nos sentíssemos bem, mesmo quando marcava as horas para chegar a casa ou dizia que hoje não podia sair de casa, o meu pai sempre deu importância à família e à união da família, incutio-nos esse espírito e de facto é bom estar em família.
Mas os filhos também não se escolhem, podemos educa-los, limita-los, libera-los, mas não se escolhem e de vez em quando desiludem os pais, esforçam-se pouco para viver ou para alcançar objectivos propostos, pensam sempre que têm razão, sabem sempre tudo, não ligam a nada, entendem sempre como mais uma lição de moral "que seca!" pensam os filhos, mas não! Eles de facto têm sempre razão.
Quero dedicar este post ao meu Pai que acima de pai tem sido amigo, compincha, compreendedor, apoiante, duro quando necessário (às vezes é bom para abrirmos os olhos), preocupa-se, sofre comigo, sente a minha dor, sente as minhas ambições, vive as minhas conquistas. Quero dedicar esse post a ele não por ser dia do Pai, mas por ser o dia do meu Pai.
Amo-te amigalhaço.
Ser Pai não é fácil e por isso peço desculpa se não sou um bom filho, erro, triunfo, desisto, ambiciono, sempre a pensar em agradar-te, mas às vezes não é suficiente nem para ti nem para mim, por isso peço desculpa.
Quando for grande gostava de ser como tu...
FRLÓ!!!

terça-feira, 18 de março de 2008

Na outra margem

Fatigado pela pressão existente em seu redor Gennaro sentia-se cansado, atordoado pelo efeito tardio de uma cápsula que tomara, ele sentiu-se estremecer e caíu redondo num solo duro de soalho flutuante. Acordou estremunhado com o canto da boca, que se encontrava mais perto do chão, babado e seco, deambulou estranhamente apoiado nas costas de cadeiras existentes na sala e procurou um copo de água que sabia ter deixado ali aquando tomara a cápsula, deliciou-se com a água limpida e engarrafada que comprara dias antes, soltou um ah! de satisfação. Abriu o outro olho que ainda estava dorminhoco e abriu um pouco da persiana viu o sol, o que o fez despertar mais um pouco, procurava o telemóvel para ver quanto tempo tinha parado no tempo, assustou-se alegremente pois só tinham passado 3h30, passou os olhos pelo visor e procurou milacorosamente pelo símbolo de uma carta, nada, o costume. Desceu as escadas em direcção à casa de banho, banhou-se e perfumou-se com aquele perfume característico que já se tornava imagem de marca, vestiu uma roupa cómoda e apressadamente se dirigiu à cozinha ligou a máquina de café amarela que morava ali há pouco tempo, tirou um café acendeu um cigarro e disfrutou do momento olhando para o infinito pela janela da cozinha.
Destemido e confiante encarou sem problemas mais um dia rotineiro de trabalho, Isabella já tinha saído e tinha deixado um recado junto da jarra de orquídeas que se encontrava no hall da entrada: "Não te quis acordar parecias um anjo. Vemo-nos logo. Beijo Bella Amo-te", satisfeito por ler o recado deixado por Isabella saíu sorrindo com aquele sorrisinho característico.
Chegou do trabalho tarde, o "inferno" tava um caos, doentes e mais doentes, uns sim outros não mas o que se podia fazer a realidade é essa. Ligou a televisão para fazer um zapping enquanto punha qualquer coisa na boca, pouco se passava, tudo na mesma. Desligou a televisão, lavou os dentes e foi-se deitar, lá estava ela Isabella deitada como num conto de fadas, uma verdadeira bela adormecida inquieta para ser beijada ternurantemente e apaixonadamente. Acordou-a, ela sorriu para ele com um olhar esbugalhado de satisfação e fadiga, «só agora diz ela?» «obrigado pelo postal inspiras-me sabes,atrasei-me, fiquei de conversa por causa de umas trocas. E tu já dormes?» «sim tava cansada, fiquei à tua espera mas deixei-me dormir», gennaro beijou-a e a reacção foi positiva, fizeram amor como se fosse a primeira vez, louca e apaixonadamente, entrelaçaram-se no seu jeito comúm e adormeceram, gennaro acordou sobressaltado como se o mundo tivesse desaparecido isabella acompanhou-o e perguntou «que se passa genni?», gennaro com a respiração ofegante respondeu «nada de especial só não me perdoaria se passasse um dia sem dizer que te amo» «eu também te amo genni». Voltaram a aninhar-se e adormeceram.
FRLÓ!!!

segunda-feira, 17 de março de 2008

For now it´s just another lonely day...

Mais um dia que acaba, o sono não chega, inquieto sem razão revejo-me, só e menos contente, apenas me revejo no que é a minha existência. Agora que não tás cá dou valor à falta que me fazes e ao hábito que criei para te poder ver sempre que quero ver uma cara amiga e confidente, tal como a tua música favorita diz por agora é só mais um dia solitário, pst! Tipo coiso!
Madrugada serena envolta em acordes de guitarra, ecoam lembranças, sobressaem os olhos esbugalhados, enaltece a tristeza. Tento vencê-la, não consigo.
Os dedos não param, o pensamento muito menos, uma capacidade absurda para não contrariar situações menos boas faz jús aquilo que sou neste momento, cavaleiro sem cavalo, muralha sem pedra, sol sem raios. Então, reage...
Não consigo, só quero chorar, e choro.
Objectivos sonhados são agora alcançados, tarde demais penso eu, sofro desenfreadamente sem justificação aparente, a situação é sustetável mas magoa, dói, machuca. Loucura serena que me faz rir sozinho quando aqui estou, mas eu levanto-me e ergo-me por de trás da sombra em que me acomo franzinamente, olho e vejo o percurso a percorrer, ele tá lá, só tenho de caminhar direito por essa estrada fora, mas perdoa-me a ignorância se perguntar quem és tu mais do que eu, porque me fazes isso, sentado na berma espero por um anjo que me leve, não quero ir sozinho, tenho medo, o caminho é fácil e iluminado, mas pega-me na mão levam-me deixa-me andar sem medo, só tou à tua espera, não demores.
De olhos fechados vejo a luz branca que me invade o peito, que me segue, que me guia, que me ilumina, prende-me a cabeça ao corpo e faz de mim melhor pessoa e melhor Homem, "não faças aos outros o que não queres que te façam a ti", pensamento contraditório quando só me dá vontade de explodir e disparar palavras sangrentas em todas as direcções, ambições, sonhos, desejos, bah, deixa-me ser o que tenho de ser, não me empurres, ou melhor empurra pode ser que caias e que te passe por cima, não te podia ter tratado melhor amiga vida, sempre foste boa para mim, eu tou grato pelo que fazes, obrigado. Sigo o rasto dos meus inimigos porque estes nunca andam para trás assim não me vêm e os que vêm pensam que sou mais um dos que já tá arrumado, e estou, ou não, AH AH. pssst! tipo coiso!
Feridas abertas jorram sabedoria e amor, não deixo de amar, não ganho o ódio, não sou banal, não sou mais um dos que parasitam com rosas na mão choramingando pela inocência culpada de um acto passado, rebaixei-me duas vezes, humilhei-me duas vezes, por amor sou capaz de tudo, não consigo gostar só me permito amar, mentiria se não me amasse verdadeiramente, a mim e aos que me rodeiam, apaixonado da vida, melancólico e recalcado procuro não sei o quê mas procuro, palavras sábias escritas no meu coração, tatuagem a preto e branco que apenas eu consigo ler, rascunho rasgado e queimado escrito por mim quando me perco, medo tenho pouco, mas tenho, pelo menos transmito que tenho, o homem grande sempre cai, nada de lamúrias um homem só tem de chorar de vez em quando, esse é o poder do amor, claro que sim, pssst! tipo coiso!
Por agora mais um dia solitário, opção pessoal sem dúvida, busca incessante na profundeza do meu ser, amo desenfreadamente porque quero, porque gosto, porque sou assim... Palavras soltas e articuladas traduzem a minha respiração sustida.
Não te escondas véni, preciso de ti, a sério. Vou passar a chamar-te Véni, gostei.
FRLÓ!!!

domingo, 16 de março de 2008

Bloco B

A saudade é daqueles sentimentos que nunca devemos perder, ter saudades é de uma forma ou de outra reviver acontecimentos e situações que nos marcaram, pela positiva e até porque não pela negativa, a saudade representa quem somos e o que fomos, porque as pessoas mudam, e as personagens deste post mudaram todas, tranformaram-se em seres humanos adultos, experientes, maduros "ou não", responsáveis e acima de tudo no meu ponto de vista penso e considero que todos continuaram amigos, uns mais que outros mas AMIGOS.
Bloco B, pavilhão da escola EB 2,3/S Bento Rodrigues, lembram-se? espero que sim.
Era uma vez um grupo de amigos e de amigas que inevitavelmente se encontrava todos os dias da semana no mesmo sítio, atrás do bloco B, nos intervalos, nas horas livres, depois das aulas e até nas baldas, esse grupo de jovens tinha tudo o que se podia imaginar, gente gira, rebelde, descomplexada, complexada, bons e maus feítios (o meu era mau decididamente), amigos, colegas, companheiros de uma luta que se chama adolescência, e que luta essa tão bravamente vencida por todos eles, havia jogos e joguinhos, brincadeiras e trapalhadas, zangas, amúos e discussões, havia cumplicidade e respeito (a maior parte das vezes). Quem não se lembra do jogo do cartão? Quem não se lembra de jogar Ná Chôn? Quem não se lembra dos jantares de aniversário no atlantida? Quem não se lembra das festas em casa da Marisa? Quem não se lembra das festas em casa da Tânia? Quem não se lembra das festas em casa da Bé e do Fonsito? Quem não se lembra dos jogos desportivos? Quem não se lembra das viagens dos gajos para o andebol? E as viagens das gajas para o volei? (Tal como elas e só elas dizem ainda hoje em dia Scronhonhôn du Scronhonhõn... Só códigos!), Quem não se lembra das idas a Fátima? Quem não se lembra dos "Dirty Dolls"? Quem não se lembra dos acampamentos de verão? Quem não se lembra dos banhos noturnos na piscina do aeroporto? Quem não se lembra do Cine-Pub? Quem não se lembra do dia das Amigas e dos Amigos? Dos cinemas? Quem não se lembra do ringue de hoquei ao lado da piscina? E da mata? Ah pois é... Enrriços, curtes e curtições, namoros falhados de adolescentes, vividos intensamente como se não houvesse amanhã, cumplicidade extrema cheia de segredos e segredinhos, compilações de qualidades e defeitos que eram discutidos em público como se de um tribunal se tratasse, conselhos perdidos no ar, sentimentos apaziguados mas nunca esquecidos até então.
Saudade imensa desses tempos, sem preocupações, sem problemas, sem nada, simplesmente vivíamos para aquilo, uns para os outros, com as nossas metas traçadas e não esquecíamos quem eramos, o que eramos e para onde queríamos ir.
Os tempos mudam as pessoas mudam mas o que nos uniu outrora mantém-se lá, distante para alguns perto para outros, para os que ficaram a saudade dos que partiram, para os que partiram a saudade dos que ficaram, aquela ilha mágica que por força do destino nos viu crescer e fez de nós homens e mulheres de valor.
Sem querer ferir a susceptibilidade de ninguém eis alguns nomes dos que passaram muitos ou poucos momentos atrás do Bloco B, perdoem-me se me esquecer de alguém, caso isso aconteça terei todo o privilégio em corrigir o post e inserir o nome dos "esquecidos".
Paulo Andrade (Caveirinha), Hugo Carvalho (Gruta - Papai Gruta), João Filipe Melo, Marisa Bairos (Marisa Anusca), Tania Bairos, Isabel Mota (Bé), Marisa Sousa (Marisinha), Miguel Saraiva, Pedro Vertentes, Raquel Batista, Bruna Batista, Rita Loura, Neuza Cruz, Joana Pombo, Fernando Tavares (Nandinho), Ricardo Morais (Khadassa), Pedro Areias, Ricardinho (Tranquilin), Emanuel Batista, Nuno Saraiva (Braza), Telmo Braga, Denise Batista, Miguel Bairos, Joana Silva, Cláudia Teves, Ricardo Travassos (Káká), André Costa (Cocas), Rui Elizabeth (Pepe), João Ricardo (Rosi), Fernado Braga (ET), Áureo (Tiquinho), João Silva (João Paulo), eramos tantos ou tão poucos, desculpem se me esqueci de alguém, mais uma vez terei todo o gosto em corrigir, não se ofendam.
Tal como na vida as mudanças são fundamentais e inevitáveis, a trupe do Bloco B mudou de poiso e quando já mais crescidinhos mudaram-se para a lateral do Bloco S, aí o mundo escolar era maior as convivências mais abrangentes e o núcleo era enorme, um abraço e um beijinho para todos os que se lembram dessa altura linda, as primeiras experiências, os primeiros namoros, os primeiros beijos, os primeiros excessos, as primeiras loucuras, os primeiros segredos, os primeiros confrontos verdadeiros com a "adolescência".
FRLÓ!!!

sábado, 15 de março de 2008

Gostava de escrever assim...

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que eu quero é fazer um elogio do amor puro.
Parece que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Teixeira de Pascoaes meteu-se num navio para ir atrás de uma rapariga inglesa com quem nunca tinha falado. Estava apaixonado e foi para Liverpool. Quando finalmente conseguiu falar com ela, arrependeu-se.
Quem é que hoje é capaz de se apaixonar assim? Hoje em dia as pessoas apaixonam-se por uma questão prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão mesmo ali ao lado. Por que se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornam-se sócios. Reunem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psicosócio-bio-ecológica da camaradagem. A paixão que devia ser desmedida é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas e cantina, malta do "tá em, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, babanóides, borrabotas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim da tristeza, o desequilibrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Por onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, fado, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassado ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa a beleza. É esse o perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para se perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperante. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sózinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa e o amor é outra. A vida dura uma vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
publicado por Miguel Esteves Cardoso In "Expresso."
FRLÓ!!!

quinta-feira, 13 de março de 2008

A nossa casinha...

"A nossa casinha", é tão bom termos uma casinha que nos faz sentir bem, aquela era a nossa mas nunca nossa casinha, parecia de bonecas, tudo gigantonicamente pequeno. Lembram-se?
Aquele balcão de cimento que tantas bolas me fez gastar, aquela porta da frente que raramente se abria e quando se abria fazia uma chiadeira terrivél de tão impenada e descaída que tava com aquele tom vermelho escuro a puxar o grená, bem que cena, dois quartitos frente a frente o deles, com aquela cama antiga e típica com aquela imagem do Zé Carlos (Linda), cómoda de 3 gavetas mesmo à frente da cama não cabia noutro lado diga-se de passagem, o guarda-fato no lado direito quem entra no quarto e o berço, o meu berço que agora é do Riqui, branco, que imagem, e de fronte o meu quarto mobília que ainda hoje resiste à tão peristente traça, cama que ainda hoje me aconchega quando quando me apetece, escrevaninha deliciosa que tanto usei e abusei, confidente e amiga, trabalhadora quando precisei, que memória! E a sala, aquele movél castanho escuro com as risquinhas douradas, a bela da mesa redonda com o tampo de vidro, os sofás que eram esponjas fofas e paralelipípidas das élices das primeiras ventoínhas heólicas que chegaram lá, que o meu pai pôs com a magnífica PPM, a sala!!!, aquela televisão que me fascinava absolutamente que tinha uma marca que eu achava ser qualquer coisa de espectacular CEE, lindo, serões passados em família, as brincadeiras, as garagens conseguidas com os joelhos dobrados do grande Armando, os cotores, as órelas a árvore de natal sempre ao canto e ao lado da janela que dava para o quintal. A cozinha, a grande cozinha, movéis de madeira magistralmente colocados e feitos por medida, gavetas perras e pesadas de madeira mociça, os talheres com aqueles símbolos iguais ao simbolo do "naipe de ouros", aquela porta que dava para o sotão, que só se ia lá duas vezes por ano e que para lá ir era preciso engolir um frasco de coragem e rezar para que os roedores não aparecessem, aquela casa de banho construída fora de tempo mas limpa e harmoniosa, esplendorosa arrisco-me a dizer! A porta do quintal que sempre que se abria cortava as ervas que por detrás dela cresciam desenfriadamente, o giló, ei o giló, um carneiro que era tipo cão e que não ladrava porque nunca lhe ensinaram, até a porta abria sozinho, aquele Renault 5 estacionado lá atrás, JI-24-74 era a matrícula. É tão lindo recordar e ser feliz com essas recordações!
É tão lindo!
Eu, Mãe e Pai. O Riqui já quase nem teve lá, teve o suficiente para me lembrar do meu berço que era dele.
Obrigada por tudo adoro-vos aos 3, amo-vos aos 3, sem dúvida os meus melhores amigos.
Snif!
FRLÓ!!!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Escola da vida... Boa ou Má?



Será com toda a injustiça com que nos deparamos no dia-a-dia podemos dizer que a escola da vida é uma escola boa? Será que as maldades que sofremos nos permitem filtrar situações de modo a que o que nos fazem não seja razão para fazermos aos outros?
"Que degredo!" diria um velho sábio, situações criadas na mais pura e maquiavélica maldade, cinismos e mentiras, ousadias preversas que nos habitam no pensamento que é de revolta e de mais revolta, como pode ser pergunto eu, será que somos manipulados por forças maiores, será que vivemos uma vida já programa antemão, será? Tanta pergunta, tão pouca resposta, tanta incoerência meu DEUS.
Gritos profundos de silêncio saem do peito e não pela boca, mais pensamentos filtrados esbarram no limiar do recalcamento, tanta mas tanta impotência, gritos de solidão, gritos de revolta, gritos de incompreensão, sempre gritos, sempre barrados pela glote saíndo apenas suspiros e mais suspiros, ningém os vê, ninguém os ouve, ninguém os sente, apenas e digo apenas os imaginam, penso eu!
Uma vida posta no "pause" do comando da consola à espera que alguém decida reinícia-la, e porquê alguém e não eu pergunto, porque não eu?
Mais gritos transpirados tentam sair e sempre a serem reprimidos, a serem controlados, a serem fatigados e massacrados com uma capacidade surpreendente de sustentação e discernimento, que palavra essa discernimento, é preciso tanto e às vezes tão pouco para conseguir ultrapassar barreiras criadas por alguém, ou por ELE.
Palavras ressabiadas na terceira pessoa são escritas em forma de pensamento, em jeito de desabafo, em tom de grito, mas simplesmente escritas, apenas escritas.
Auto-motivação ao rubro, sempre em alta, insuficiente às vezes para conseguir atingir objectivos, será pedir muito um carinho personalizado, tu que estás tão perto mas sempre e sempre tão longe, não em kilometros mas simplesmente distante.
Choro por ti, por ele e por todos, apenas choro sorrindo, reprimindo a minha dor e transbordando a minha alegria. Espero e anseio por ti.
Quando Ele decidir, a hora chegará e aí vou-te ver!
Pensa bem, Age bem e principalmente Discerne bem.
FRLÓ!!!

terça-feira, 4 de março de 2008

Já há luz ao fundo do túnel...

A ADA regressou a casa, após uma vitória surpreendente na passada semana e por uma derrota ainda mais surpreendente de um adversário directo, a ADA tinha toda a moral para continuar a sonhar com o acesso à fase final.
O jogo contra o Ilhavo começou de uma forma normal, a equipa caseira cedo ganhou vantagem controlando o jogo durante todos os 60 minutos, apesar de alguns deslizes defensivos provocados pela falta de ritmo (é mais falta de pernas) a ADA mostrou um discernimento atacante muito bom, jogando bem, com um ataque organizado e aberto ocupando todo o campo, criando muitas dificuldades ao adversário. Vitória da ADA no final do jogo, tudo tranquilo e normal como de esperado. Apesar de depender de terceiros a ADA pode sonhar com a fase final, lá estaremos.
Uma palavra para o SJADA (Sindicato dos Jogadores da Associação Desportiva Albicastrense) que se mantém muito activo e trabalhador, esta semana a publicação semanal do seu jornal foi deverás surpreendedora porque nessa mesma edição não se falou do Mad Dog Melo.... Muy Bien!!!
Força ADA a fase final espera-nos!!!

Apreciação Pessoal: De inicio algumas dificuldades defensivas, mas o ritmo entrou logo no red line como é característica marcante de "moi memme", 8 golos em 12 remates e um de 7 metros foi o saldo, nada mau tendo em conta as últimas exibições menos conseguidas, melhor no ataque como na defesa, com passes certeiros e a defender bem em alturas importantes. Fiquei mesmo satisfeito com a minha prestação. Tou contente.
FRLÓ!!!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O Sonho!

Acordei num sonho!
Olhei em volta e nada vi, apenas uma floresta caracterizada com cores alaranjadas e avermelhadas, pensei alto porque não gosto do silêncio...
Deambulei como um parasita à procura de rumo, ao longe um homem de barba e cabelo grisalho acena-me e dá um grito em tom de cumprimento: - Ooohhhhhhhhhhhhhhh!!
Acenei de volta e perdi-o de vista, fiquei intrigado com aquela floresta desértica, nada nem ninguém.
Peguei numa folha de bananeira que se encontrava no chão e enrolei um cigarro com uns folheiros que apanhei de um côco seco. Dei um bafo, soube-me mal, olhei o horizonte à procura de mar, NADA.
Sentei-me numa pedra à beira de um riacho que corria na direcção oposta à montanha, olhei o sentido da corrente e vi uma gerbera encarnada, fui em direcção a ela.
Observei-a e admirei-a, Colhi-a!
Voltei a sentar na mesma pedra, dei um último bafo no cigarro desenrrascado à pressa, apaguei-o, olhei em volta e disse:
- Que bela vida!
FRLÓ!!!

E que regresso!!!

A ADA voltou ao terreno. De orgulho ferido após a derrota da semana passada a equipa Albicastrense voltou à competição desta feita para defrontar os "Estudantes de Coimbra", o jogo logo teve uma direcção que previa antecipar o resultado final, a equipa caseira evidenciou-se no marcador levando uma vantagem igual ao dobro para o tempo de descanso, 22-11.
Regresso em força da ADA na segunda parte, o mister Curto fez descansar alguns dos seus mais "valiosos" jogadores fazendo alinhar a equipa com jogadores caseiros, teve muito bem, o jogo não mais fugiu do controle da ADA e o resultado final foi um expressivo 39-21.
Avaliação Pessoal: Jogo óptimo, fiz um grande jogo, muitas assistencias e boas jogadas com os colegas, marquei apenas um golo mas aquela defesa 3*3 que gostam muito de fazer essas equipas de meia tabela complica sempre os primeiras linhas, enfim gostei imenso do regresso, levantou a moral mas infelizmente ainda dependemos de outros.
Força ADA...
FRLÓ!!!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Descompressão! Lindo!

Numa aula de biologia para alunos do ensino básico a professora empenhada explicava aos alunos que os Humanos eram os únicos animais que gaguejavam.
Uma aluna apressou-se a levantar a mão e disse à professora:
- Professora eu tinha uma gato que gaguejava?!?!?
A professora consciente do risco que corria incentivou a jovem criatura a desenrrolar o assunto e continuar a história, prontamente a aluna respondeu:
-Eu estava no quintal da minha casinha com o meu gatinho e de repente vi o rottweiler da minha vizinha a correr e a saltar o muro que separava os quintais, num instante se pôs ao pé de nós
-E foi muito assustador? Perguntou a professoa.
-Sim foi, o meu gatinho encostou-se à parede e começou a FFFffff, FFFffff, FFFffff, e antes que pudesse dizer FFFoda-se o Rottweiler comeu-o.
FRLÓ!!!
P.S - Passo a dizer que o tamanho propositado das letras grandes se deve ao facto que a dona Vera Neuza seja uma grande pitosga e deixou de enxergar bem... Vai mas é estudar!!!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Bela vs. Monstro

Impensável pensar que neste momento estaria a escrever este post com tão ambígua sentimentalidade, por um lado um sentimento feliz e sincero por poder partilhar com os meus olhos tamanho vislumbre na tarde de hoje e por outro lado a tristeza e a mágoa por não ter podido alcançar objectivos propostos para esta temporada... Sinceramente que grande Felisteza!!!
Passo a explicar:
Regresso da ADA às competições, um aguardado regresso já que a equipa estava a ressacar de tão grande paragem que foi esta última, mas enfim, tudo se compôs com o tão esperado dia. A ansiedade era muita e até não foi uma má primeira parte mas 10-11 ao intervalo evidenciava a falta de eficácia por parte da ADA e uma boa exibição do guarda-redes da equipa forasteira, chegou a segunda parte pior ainda, o degredo total, uma vergonha, preocupação demasiada em contestar o papel daqueles homens de preto e até a nível interno se discutiu e muito, isto porque há os que sabem e às vezes não conseguem e há os que não sabem e por muito que queiram nunca vão conseguir (fica para outro dia esta tão simples explicação, é como a matemática esta cena). O jogo acabou por 27-21 para a equipa da casa o SIR 1º Maio.
P.S - Nota Pessoal com seis letrinhas apenas se escreve a palavra FIASCO, uma eficácia na ordem dos 14% (ou menos, lol) originaram uma exibição pouco conseguida, 2 golos foi muito fraquinho para ajudar a equipa do ADA a continuar a lutar pela fase final.... Eis a razão do meu descontentamento.
Sensação de Dejá vú, aquele frenesim esquisito no estomago quando pensei que foram tantos mas tantos os anos que passaram, e mesmo assim, parecer que tudo parecia ter acontecido ontem, palavras para quê?, quando tudo o que disser será demasiadamente estúpido ou insignificante, porque o que realmente interessa é o que sentimos e o que vemos... Foi bom voltar a Leiria - Marinha Grande.... Eis a razão de toda a minha Felicidade.
FRLÓ!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Máscaras... Todos usamos!!!!

Época carnavalesca à porta, um motivo mais que aceitável para "tirarmos" as máscaras e metermos as fantasias. Fantasias estas que serão alvo de chacota e cobiça por todos, há as melhores e há as mais conseguidas, porque nesta altura não de certeza más fantasias. São todas um espectáculo!!!!
E depois tiramos as fantasias e metemos as "máscaras"????
Claro que sim!
Verdadeiramente impressionante a quantidade de "máscaras" que se usa no dia a dia, há os que usam por necessidade, há os que usam por estatuto e há os que usam para camuflar a sua verdadeira cara e as suas verdadeiras preocupações.
Mas pessoalmente acho que a maior parte das pessoas usa essa dita "máscara" social realçando-se valores maiores como hipocrisía, cinismo e falsidade fazendo com que as supostas "máscaras" pareçam meros retratos pessoais levando as pessoas a cometerem erros enormes e maus juízos de valores.
Mas "c`est lá vie" já dizia o poeta, há que ser perspicaz, antecipar movimentos e interesses, e lá no fundo no fundo se descobre a verdadeira intenção das pessoas, está tudo lá só é preciso saber ler nas entrelinhas.
A dita "máscara" é como os preservativos, usa-se uma vez depois deita-se fora, mas se for preciso usar novamente com as mesmas pessoas ou até om outras é só "comprar" uma nova que funciona na perfeição desde que não se rompa claro, pormenores...
Usem Abusem e Divirtam-se!!!!
Feliz Carnaval.
FRLÓ!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

No meu poema...

Peço tudo porque quero tudo o que este mundo revoltado tem para oferecer,
Espero sentado numa pétala como quem só quer ver o tempo passar,
Mas olho para o relógio inquietantemente e desesperadamente à espera que passes,
O atraso é grande e a inquietude aumenta irriquietamente,
Saboreando o maravilhoso odor que esta pétala transmite sinto-te mais próximo,
Mas tão longe!
Olho para dentro e vejo tudo tão claro como se fosse o presente,
Uma gota desce pela pétala e cai-me na nuca,
Disperto! Acordo da serenidade do meu pensamento e sinto que quero voltar ao mesmo,
E volto!
Lá estou eu no topo percorrendo caminhos nunca dantes imaginados,
Sendo alguém nunca visto e pouco menos imaginado,
Quase parecendo ser uma criatura destinada para tal,
Outra gota vem no meu encontro,
Antecipo-me e desvio-me como se tivesse aprendido com a situação primordial,
E pergunto, então é isto?
Estou sentado inquieto e irrequieto e o que tens para mim é uma lição?
Segue-me, ouço dizer
E lá fui apreensivo, destemido, valente e cagarolas,
Fui ao epicentro das gotas,
Alguém sentado com um pequeno filete da flor ria-se e olhava para mim troçando,
Quem és tu?
Que fazes aqui?
Conheces-me?
A única resposta que tive seguida de uma gargalhada ia de encontro ao meu pensamento,
Que resposta vaga pensei,
Voltei a pensar e já não era tão vaga,
Então o que era?
Nada vaga de todo!
Pensamentos distantes que me enchem de esperança e de alegria cada vez que surgem,
Linhas rectas transformando-se em belas curvas,
Chuva solarenga transbordando de raridade e de exotismo,
Pedras afiadas caindo sobre mantos de algodão transformando-se em pétalas,
Coisas estranhas penso eu?
Coisas lindas diz uma voz,
Concordando em pensamento olho e nada,
Hum... Estranho...
Volto a olhar e vejo-me,
Esfrego os olhos,
Nada,
E subitamente escrito no céu azul celeste aparece uma palavra escrita,
Em tons de um azul cenoura a puxar o vermelho alface vejo escrito,
Leio, interiorizo, penso na questão e concordo afirmativamente com um gesto simbólico,
Com a cabeça a abanar para frente e para trás consigo ler,
ACREDITA!
FRLÓ!

Melhor do que eu pensava...

O Regresso da ADA ao campeonato foi marcado por mais uma vitória caseira desta equipa albicastrense, embora os últimos dois jogos terem sido de uma tendência quase ou até mesmo catastrófica a equipa da ADA deu a sua melhor resposta ao vencer a equipa do Batalha por uns modestos 34-29, a equipa caseira controlou o jogo durante os 60 minutos havendo ainda tempo para descansar os atletas mais cansados (é o mesmo que dizer os que não treinam) e rodar os jovens jogadores oriundos das escola de formação da ADA.
o andebol mostrado pela equipa caseira foi atractivo notando uma maior rapidez na circulação da bola o que a seu tempo abria muitos espaços na defesa contrária permitindo assim uma maior facilidade aos jogadores da ADA na execução de 1 contra 0.
Parabéns ADA o inicio desta maratona já começou, agora recuperar que dia 9 os marinhenses já nos esperam... BAH!
Visão Pessoal: Sinceramente acho que no passado sábado fizemos o nosso melhor jogo da época, a equipa atacou bem, rapidamente e muito eficaz (tirando aquele pássaro que eu matei na primeira parte, para perceberem fiz um remate que a bola subiu alguns 6 metros), eficácia esta que também teve um contributo especial, é que o guarda redes forasteiro era voluntarioso mas além de fechar os olhos encolhia-se fazendo com que a baliza parecesse muito, mas MUITO maior... eheh... sem ressentimentos quem tudo dá a mais não é obrigado. Defenseivamente a equipa da ADA foi muito melhor na segunda parte e digo segunda parte, para bom entendedor meia palavra basta. Quanto a matei como já disse e tirando o pássaro morto (LOL), 7 golos não foi mau, tipo 60% de eficácia também não foi mau, correu bem fiquei satisfeito.
Força ADA!
FRLÓ!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Por onde andas?

Por onde andas?
Já sinto saudades tuas!
Faz tempo que não te vejo, faz tempo que não te cheiro, faz tempo que não mostro um sorriso só de te ver, faz tanto tempo...
Será assim tão difícil ver-te, quando todos te vêm e te falam porque é que só eu é que não te vejo e não consigo falar contigo sem ser por intermédio de acessórios estúpidos e que não mostram nada sobre sentimentos, palavras ou actos, porque é que apenas eu não te consigo ver?
Será que vejo todos menos tu? Talvez! Penso eu.
Os meus olhos sentem saudades daquela cor clara que os presentei-a sempre que te vejo, tenho saudades do teu sorriso, tenho saudades tuas...
Os caminhos não se cruzam nem por nada, esperar é difícil quando tudo o que quero é ver-te, olhar para ti e falar contigo abertamente sem pensar no que estou a dizer, é banhar-me em ti e sentir aquele arrepio nas costas repleto de prazer, é chorar de alegria porque as lágrimas caem sempre que acelero na tua direcção, que posso eu fazer para te cruzares comigo de livre e espontanea vontade, será pedir muito da minha parte? Não me digas a sério? Não acredito...
Achas mesmo que eu era essa pessoa capaz de te maltratar e fazer de ti um objecto? Achas mesmo?
Não acredito!
Só sei que sinto saudades da tua companhia, do teu cheiro, da tua brisa, do teu sorriso branco...
Por onde andas Mar?
Aparece!

Feliz dia dos Amigos

Para nós açorianos o dia dos amigos é facilmente identificavél... para os outros "Bolotas, Cubanos e Afins" não será tão fácil reconhecer a importância deste dia, mas lá no meio destes todos sempre há um ou outro que sabe o que é e que já viveu um dia dos amigos nas terras açorianas.
Passando a introdução e focando-me melhor na verdadeira essência deste post, escusado será dizer que não existe um dia para os amigos, dia de amigos é todos os dias, mas é como o da mãe, do pai, da mulher entre outros... este é o dia que se comemora o "Dia de Amigos" nos açores, este é um dia importante para todos os açorianos pois é neste dia que estão oficialmente abertos os treinos para o carnaval, ou seja, a partir deste dia qualquer pessoa que se encontre bebada ou em estado alcoólico muito avançado pode sempre dizer a quem de direito que está em exercício prático para o fim de semana de carnaval, lol, queriam não queriam? EHEHEH pois é mas não é bem assim, pelo menos por enquanto!
Caros amigos, por estas bandas não se comemora o "Dia dos Amigos" mas é com muita pena nossa que isso não possa acontecer, mas quem sabe não se crie uma comissão tipo círculo de amigos da grande Lisboa arredores e resto do país para promover este dia para que possamos matar algumas saudades dos que cá estão e nunca aparecem, dos que cá estão mas estão longe na mesma, dos que cá estão e têm montes de trabalho sendo praticamente impossível aparecerem em qualquer tipo de festa evento ou outra merda qualquer, dos que estão mas dizem que não estão, dos que estão cá mas ninguém sabe que estão, dos que estão cá e fazem para não tar quando a malta se encontra, enfim para toda a gente... Uma questão a pensar essa de organizar uma comissão para organizar um jantar do dia dos Amigos, Amigas, Compadres e Comadres! Bem visto Johny.
Quanto aos outros que estão mesmo longe lá nas ilhas, fica aquele abraço sentido cheio de saudades de tudo isso que se passa para aí, mas a vida é assim... Difícil ou Complexa ou Boa... Fica ao vosso critério.
Bem Grande Abraço, Feliz dia dos Amigos.
Que venham o dia de Amigas para se usar aquela cabeleira maluca e aqueles colãns de vidro, a beiça pintada e uma grande chinfarina na corneta para se alguém gozar com a gente podermos dizer que tava tudo bebado!
Arrefinfa-lhe aí mascarinha!

Para despedia vou fazer duas rimas:

1ª Será obra minha!
Venham o dia dos Amigos e Amigas
Compadres e Comadres não serão esquecidos
O resto são cantigas
Quero-vos ver é bem bebidos!

2ª Será há moda do Ti Mané baldaia!
Se não saires nestes dias
Cuidado com as pedras da calçada
Com a cadela que vais ter
Se escorregares partes uma perna num instante!

LOL!!!!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Inferno ao rubro!!!!! E batem-se mais recordes!!!!

Bem eu já nao sei o que dizer quando vejo macas e mais macas e mais macas espalhadas por todos os balcões sejam eles verdes/azuis, amarelos/laranjas ou até mesmo bordeaux/Fucia... só sei que hoje haviam tantas mas tantas mas tantas que a porta dos balcões laranjas tava literalmente fechada e impedida com as macas que lá haviam dentro, bem pormenores há parte não me venham dizer que é da equipa de uma determinada médica ou de fulano ou de secrano, cá para mim é mesmo do dia, o português é burro e o BURRO SOU EU?!?!? Nããããããããããããããã, o português é comodista e o COMODISTA SOU EU?!?!? Nãããããããããããããã, o portugues deixa tudo para o fim e o ATRASADO SOU EU?!?!? Nããããããããã, assim não pode ser, vivemos num país que tudo importa menos o mais importante, tudo é bom menos o que é nosso, tudo é simpático menos no sítio que nós trabalhamos, tudo é prestavél menos nós, é como dizia o outro se fosse o filho do senhor primeiro ministro era uma quebra de tensão... se sou eu, pronto tá podre de bebado, assim não pode ser... E com isto o regresso ao magnífico Saint Joseph foi marcado por uma tarde extremamente violenta quer física quer psicológicamente, 50 ecg´s numa tarde, tenham dó! Das duas vinte e sete ou o pessoal só agora é que reparou que aquela cena do ano novo vida nova é mentira ou então tá tudo doente e para que conste estatisticamente acho que não tá tudo doente, mas quem sou eu? Ah e tem outra coisa, é que cada vez mais se vê pessoas que levam seis ou até sete acompanhantes para o hospital, e agora pergunto: -E quando eles se lembram de perguntar todos quando é que o senhor não sei das quantas e a senhora não sei quê tá despachada? Falta muito? As análises tão prontas daqui a quanto tempo? Porque é que o médico que viu o meu vizinho não está aqui? E onde é que ele está? E quando é que ele vem?..... Ém... Isto não tem jeito nenhum senhor, mas o que é isso?
E agora eu digo e QUEM NÃO RECEBE SOU EU?!?!?!? Nãããããããããããããããããããããããããããã
Que nunca falte trabalho!

Ridículo!!!!

Mais um jogo da ADA e mais uma derrota, desta vez frente ao já experiente "Chico D`Holanda" a contar para a taça... nada de inesperado essa derrota, podemos ser ambiciosos mas também devemos ser humildes, o jogo não foi mau e a superioridade dos vimaranenses foi desde o início marcante. A ADA ainda deu um ar da sua graça mas nada pode fazer perante um adversário mais rodado e mais forte fisicamente.
Pessoalmente a minha prestação ficou marcada pela negativa quando perto do fim levei mais um red card né!!!! infelizmente foi vermelho mas o lance em si não foi nada de especial atendendo ao facto que o jogo tava a correr bem, não havia necessidade nenhuma né?!?!?
Fica para a história o afastamento da ADA e sábado que vem o regresso ao campeonato será marcado por um jogo em casa mas que começa a revelar muito difícil e muito importante...
Força ADA!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Será Dejá Vú?!?!?!?!?

Estrangeirismo sinistro este que arranjamos, dejá vú, dizem que quer dizer que é passar por uma situação e ter aquela sensação que já a vivemos numa outra altura, mas será que isso é verdade? não sei muito bem, apenas sei que são coisas que acontecem... umas com mais frequência outras com menos frequência, não entendo, não percebo mas talvez saiba e tu também!
Para mim, ou melhor, no meu entender acho que este fim de ano foi metade de um dejá vú, a semelhança é que adoeci e tive de cama durante 3 dias, eheheh, mas se calhar pensando bem talvez todas estas incongruências tenham a haver com as loucuras que fazemos sem pensar nas consequências posteriores... Pois bem, heróis há no céu e aí está uma consequência menor quando se faz algumas patetices.
Por agora só resta esperar pelos próximos dejá vús neste próximo ano que ainda agora começou, sinceramente não tou à espera de muitas coisas parecidas, mas sim de muitas diferentes.
Johny Who? Johny Bravo

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Happy New Year!!!!

Ano novo chegou, será que vale a pena pensar no que passou?
Pois é dia 31-12-2007, 19.00h faltam 5h para a passagem do ano e eu resolvi fazer uma introspecção do que se tinha passado, guess what? Crying Crying Crying Shame.... pois que remédio, ia fazer o que? ah e tal é o ano novo venham pensamentos positivos, ya isso mesmo pensamentos esses que durarão no máximo 2 dias... por isso vamos pensar, vamos limpar a nossa mente e o nosso espirito, foi o que fiz sozinho e apenas sozinho, liguei para as pessoas queridas que se encontravam longe desejei-lhes o que de melhor espero para mim e depois introspeccionei... passa para o Modo Zen e chorei por tudo o que de bom jamais se irá repetir e chorei por tudo o que de mau poderá vir, fiquei triste porque a nossa vida leva muita pancada e o meu ano de 2007 não foi particularmente BOM, mas aguentei-me, a culpa não foi minha mas também não foi de mais ninguém o destino assim o quis que fosse! Passadas 2 horas estava sentado no meu cantinho a limpar as lágrimas que me caíam do rosto e a pensar que pior seria impossível por isso mentalizei-me que o próximo seria melhor, entrei em casa que estava repleta de família, mantive o meu silencio precioso durante cerca de 45 minutos e depois "let it go", houve quem comeu, riu, brincou, asneirou, discurssou, chorou, enfim, de tudo um pouco. Era hora de partir, com a banhoca tomada e o fato encavalitado só faltava mesmo a charrete que não tardou em aparecer, lá fui eu para o baile lol, lembranças foram algumas nem tantas como gostaria mas foram algumas, nada que um grande banho matinal numa bela piscina não resolvesse, era tarde e tempo de regressar à base pois a partida já se avizinhava e o tempo com a familia era escasso, foi boa a entrada e espero que a saída seja melhor ainda... cá te espero!
Um Feliz Ano Novo para todos e um beijo especial para toda a minha família, foram incansavéis!!!!